8 de fevereiro de 2010

The Legend of Zelda - Spirit Tracks

Uma das coisas mais interessantes de se experimentar um novo jogo da Nintendo é apreciar as pequenas melhorias que a companhia sempre implementa na mecânicas das suas franquias. Devagar e sempre parece ser o lema da Big N, firmemente apegada aos conceitos tradicionais, mas sempre implementando novidades sutis, pouco a pouco.

Esse é o caso com o último jogo da série Zelda, Spirit Tracks. Existem novidades, mas apenas o que se é esperado dentro dos moldes do que se espera da franquia. Ao invés de um bote, agora temos um trem, ao invés de usar uma folha para criar vento, você mesmo assopra no microfone do DS. E ah, a grande surpresa para este jogo: Zelda é um espírito.

Mas Zelda não está morta: devido a acontecimentos trágicos no começo do jogo, o seu espírito foi separado do corpo e agora ela acompanha Link em forma etérea. Mas ela não é apenas um detalhe estético, pois pela primeira vez na história da série, vc controla a princesa, mas de modo diferente.

Zelda tem o poder de controlar fantasmas guardiãos (os gigantes de armadura, familiares para quem jogou Phantom Hourglass), e isso gera mecânicas interessantes com os dois personagens. Trocar entre Link e Zelda-phantom é um simples toque em um ícone, e os quebra-cabeças que requerem essa mudança sempre são intuitivos e interessantes.

Os “Spirit Tracks” do título são os trilhos espalhandos pela terra de Hyrule, conectando todo o reino a uma estrutura central, chamada de Torre dos Espíritos, que tem um papel semelhante ao Palácio do Rei dos Oceanos em Phantom Hourglass, mas com melhorias. Agora não tem tempo limite, e um conveniente elevador permite pular os andares já previamente conquistados: quem disse que a Nintendo não escuta as críticas?

Os controles são praticamente os mesmos de Phantom Hourglass, e isso pode ser bom ou ruim. Apesar de serem eficientes e de terem o toque tradicional de refinamento, muitos ainda preferem o controle tradicional com o direcional, e de fato a insistência em usar a stylus em tudo, no jogo inteiro, parece às vezes desnecessária. Mas é uma questão de costume, e não chega a ser um problema: de fato, vale aplaudir a iniciativa da Nintendo em explorar os recursos da plataforma.

O último Zelda introduziu um novo esquema de controle mas tinha alguns problemas na execução das suas mecânicas, mas agora em Spirit Tracks a Nintendo está usando toda o seu talento para refinar a experiência. Mesmo se você não gostou muito de Phantom Hourglass, vale a pena dar mais uma chance para este Zelda, que é sem dúvida um dos melhores títulos deste final de ano.


Genero: Estratégia/RPG
Multiplay: Sim
Nº de jogadores: 2
Extensao: nds.
Idioma original: ingles


Parte única de 125 mb, no pastebin também há explicação de como usar um patch/crack pra jogar via flashcard.

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